O cheiro do medo entra de repente por meu nariz, como se o vento tivesse mudado de direção e trago este odor até mim, mas não há ninguém em quilômetros que poderia exalar um cheiro tão peculiar. Devagar percebo que o odor vem de mim. Sou eu quem está com medo, sou eu a presa agora.
A escuridão me impede de ver qualquer coisa, e não poder ver a fonte do meu medo o faz aumentar. Tento manter-me imóvel, não produzir nenhum ruído, mas a tentativa parece piorar, meu peito move-se mais rápido com a minha respiração e meu coração parece um tambor.
Ouço um sussurro que aos poucos vem mais alto, ele é identificável no começo e eu não sei de onde ele vem ou se vem de minha própria cabeça, mas aos poucos consigo entender as palavras.
“Shh... ficará tudo bem.”
Algo nessas palavras me avisa que o fim está próximo. Um barulho perto de mim me faz ceder aos instintos e gritar, consigo contar até 5 até que a faca me atinge no coração e minha ultima respiração é o meu adeus.
Adorei a explicação do blog, haha! Textos soltos que vem a tua cabeça para demonstrar o que tu sente! Parabéns!
ResponderExcluirE adorei a tua escrita, já pensou em escrever contos da Draco ou da Andross? São editoras que aceitam contos anônimos, deveria tentar!
Olá Bruno.
ExcluirA explicação é basicamente a verdade. Todos os textos aqui não fazem parte de uma historia maior por preguiça.
Eu ainda não me sinto preparada para publicar algo e também nunca me veio a oportunidade. Se um dia eu tiver, com certeza abraçarei a oportunidade.
Gostei do trecho, e acho que o Bruno deu uma ótima sugestão: talvez você tenha preguiça de escrever histórias maiores, mas contos podem ser uma boa solução. ^^
ResponderExcluirBeijocas!
Juh Oliveto
Livros & Bolinhos ~