O homem. Homo Sapiens. Espécie
dominante no Planeta Terra.
O homem se esconde atrás de
uma porta azul fechada. Sua vergonha é eminente e toda sua casa é platéia
disso. As quatro paredes – 4, 6, 8 ou quantas tiverem na casa de porta azul –
assiste aquele show de embriaguês, mudas, como um grupo de fantasmas, como paredes.
O homem, sozinho e solitário
homem, vê seu pequeno quarto rodando, sua cabeça dói, e qualquer barulho feito
– imaginado ou não – é como um tambor ressonando a menos de 1 metro de
distancia. Ele tenta dormir, mas se sente mal demais para relaxar, e ao sentar
sente como se todo o seu corpo fosse desintegrar.
O homem. Homo Sapiens,
entregado a sua própria mercê, consome o seu corpo pouco a pouco. É como uma
situação de vida ou morte, onde nenhuma das opções é a salvação. E como num
ciclo sem fim, tudo continua rodando, rodando, rodando... infinitamente.
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